Pelo titulo do post percebe-se que é algo que vem de uma
mente tipicamente utópica. Na verdade ele foi retirado do livro “Historia
Universal da Musica” de Kurt Pahlen. Uma relíquia sugerida pelo meu amigo
Nilson que encontramos enquanto garimpávamos em no sebo de Birigui.
Uma edição rara de 1965, bem construída que discorre sobre a
história da musica em geral, principalmente a clássica chegando até a
contemporânea. Leitura interessante não apenas aos entendidos do assunto, mas
também, para os amantes da boa música.
Mesmo no começo da leitura, já estou impressionado. A
escrita é meio arcaica, porém, o conteúdo muito esclarecedor e com uma
linguagem quase poética.
Segue trechos:
“...o rio da musica, sempre vário, onde nosso espírito se
abebera; e o vemos, por fim, despencar, tumultuoso, em saltos em direções
imprevisíveis, talvez para ganhar, no futuro, novos leitos mais tranquilos.”
“Por maiores que sejam as audácias dos compositores
experimentadores musicais contemporâneos, uma coisa é certa: só subsistirá a
musica que, dentro da sua pureza específica, guarde, intata, suas relações com
a alma, o coração e o espírito humano.”
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